sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Me dê o prazer de ser tomada...


Sinta a minha pele


E por fim

Diga gemendo em meus ouvidos


Que sou o seu melhor vício!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010


Como eu quero viver esse amor que nunca experimentei...

É um amor distante, mas muito presente...

É um amor lindo, muito lindo, mas eu ainda não o vi de perto...

É um amor grande, mas que nos torna pequenos e desprovidos de desejos de grandeza...

É um amor atrevido, mas que sabe respeitar o coração amado...

É um amor que chora com a distância e uma possível separação, mesmo quando os corpos nunca estiveram juntos...

É um amor que traz paz em meio a tanta dor causada pela distância...

É um amor que encurta a distância e une dois corações em um só coração...

É um amor que dá esperança de encontro inesquecível...

É um amor que dá a certeza de nos pertencermos, mesmo quando as impossibilidades são reais...

É um amor que vivifica...

É assim! Isto é o nosso amor !

domingo, 25 de julho de 2010


Recentemente descobri que o ego ferido faz o coração parecer muito mais partido do que ele efetivamente esta, ou deveria estar, porque o ego ferido tem um efeito péssimo na alto estima o que somado com uma dor de coração partido pode resultar num drama jamais visto (pelo menos pra quem ta vivendo o momento).

Quando um coração fica partido a dor é quase física, parece que arrancaram algo de dentro da gente, mas ainda assim a primeira coisa que você vai pensar é “como ele pode fazer isso com a gente?”, seguido de “será que ele esta bem?”, isso porque o coração não é egoista e normalmente quem pode ferir nosso coração são aquelas pessoas com as quais mais nos importamos, o que faz com que as perguntas acimas venham acompanhadas de uma desculpa fajuta qualquer para o comportamento que partiu nosso coração.

Já o ego pode ser ferido por qualquer um que estaja proximo o suficiente, como aquele cara que depois de algumas saidas sumiu sem dar motivos (aparentemente abduzido) e não atende mais as ligações e derrepente nunca mais ficou on-line no MSN, ou pelo colega que se nega a admitir o quanto você é bom no que faz e ainda por cima é capaz de roubar suas idéias maravilhosas, ou o parceiro, namorado, marido, namorido de anos que depois de certo tempo, prefere a companhia dos amigos num boteco que um amorzinho gostoso contigo, ou não te diz mais coisas lindas, aliás daquela boca amada ultimamente só saem criticas (sempre construtivas é claro), nesses casos o nó na garganta, a dor aguda no peito, a vontade de chorar e até os surtos psicóticos, são sintomas claros de ego ferido, é o orgulho espezinhado, porque sejamos sinceras a primeira coisa que vem a sua mente nesses casos é “quem é ele pra fazer isso comigo?”, seguido de perto por “eu não mereço isso!”, e se a coisa for feia mesmo vem um “que se dane”.

Aviso aos navegantes, um coração partido normalmente vem acompanhado por um ego ferido, mas um ego ferido é só um ego ferido.

O coração partido não é egoísta, na verdade ele é até “bonzinho” com o agressor, com o coração ferido a gente chora em silêncio sem escândalo e de preferência sem platéia, ao contrario do ego ferido que precisa de platéia e muito drama, todas as tuas amigas ficam sabendo em questão de segundos quando acontece alguma coisa que fere o ego, mas só as amigas muito intimas vão saber das coisas que partiram teu coração.

Saber a diferença entre ego ferido e coração partido ajuda a sofrer menos, não dramatizar tanto, ver se aquele sofrimento todo é pra valer ou só para chamar atenção, saber quando tem que soluçar de chorar e quando tem que soluçar de rir da situação, e é bom lembrar que se você pensou na ora H “quem é ele pra fazer isso comigo?” provavelmente “ele” não é tão importante assim, caso contrario a pergunta seria “como ele pode fazer isso com a gente?”.

quarta-feira, 21 de julho de 2010


Eu perdi o medo de ser ridícula. de ser enganada. de ser mal entendida.
Perdi, na verdade, o medo de ser feliz.
Não me incomoda se as pessoas me veem de forma equivocada.
O importante mesmo é como eu me vejo...
Sem cobrança. sem culpa. sem arrependimento.
A gente perde muito tempo tentando agradar aos outros. tentando ser o que esperam de nós.
Eu sou o que sou e não peço desculpas por isso. =}


sexta-feira, 9 de julho de 2010

Faz Tanto Tempo...


Já faz tanto tempo, mas ainda me soa estranho dizer pra algum desinformado, que encontro na rua, que nós não estamos mais juntos. Eu vi a primavera, o verão e agora espero findar o outono para que o inverno leve embora todas as folhas secas e todas as coisas que vi sem ele.
Como assim não estamos mais juntos se penso nele todos os dias, se os meus sonhos foram todos sonhados com ele, se eu quase posso vê-lo comigo quando fecho os olhos, se quase posso senti-lo quando tomo banho?! Como assim?!
Faz tanto tempo e eu ainda não entendi, não aprendi, não aceitei. Faz tanto tempo e eu ainda durmo e acordo com as mesmas esperanças, com os olhos cheios de lágrimas e o sorriso repleto de novas expectativas. Faz tanto tempo, ainda não ouvi outras músicas além daquelas que ouviamos juntos, ainda não fui a outros lugares fora aqueles em que posso encontrá-lo. A verdade, a grande verdade mesmo, é que depois que eu conheci ele eu nunca mais quis outra coisa, todos os meus pedidos foram ele, durante todo esse tempo a única coisa que eu quis com toda força do mundo foi ser o suficiente pra ele.
Você pode chamar de submissão, loucura e até de doença. Mas pra mim nunca custou nada, foi sempre de graça, sem esforço, sem sacrifício. Era vontade de ver a minha felicidade na dele. Era ser um só. Era amor que não cessa de dar. Era oferta de paz em tempos de guerra.
Enfim, já faz tanto tempo e ainda é pra ele que eu escrevo, que eu me visto, que eu me guardo. Ele ainda é pra quem eu corro nos meus sonhos, ainda é o único destinado a me salvar de mim mesma.
Não importa quanto tempo faz, continuo olhando pelo retrovisor, continuo rezando pra que um dia você apareça, pra que siga os pedacinhos de mim que vou deixando pelo caminho, pra que reconstrua o meu único caminho.
" Amanda Teles"

terça-feira, 29 de junho de 2010

Uma decepção pode diminuir
o tamanho de um amor que parecia ser grande
Uma ausência pode aumentar
o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo
É difícil conviver com esta elasticidade
As pessoas se agigantam e se
encolhem aos nossos olhos
Nosso julgamento é feito não através
de centímetros e metros, mas de ações e reações
de expectativas e frustrações
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos
que tornam uma pessoa grande
é a sua sensibilidade, sem tamanho

(W.Shakespeare)